GESTAR II CARIÚS -CE

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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

CONTEÚDO DA 6ª OFICINA

O ENSINO DA ESCRITA COMO PRÁTICA COMUNICATIVA

n      A escrita deve ser produzida como linguagem
          utilizada em situações, em  contextos específicos: escreve-se tendo em vista um ou                mais interlocutores em potencial; a escrita  exerce funções(persuadir, informar,etc.)‏
n       Quando se trabalha a escrita como processo, ensinar é como construir um andaime, que facilitem a construção do conhecimento, por exemplo, formulando perguntas para que possam selecionar o tema, o gênero, a audiência e os conhecimentos prévios.

Funções da linguagem

n      Função emotiva (ou expressiva)
n      centralizada no emissor, revelando sua opinião, sua emoção. Nela prevalece a 1ª pessoa do singular, interjeições e exclamações. É a linguagem das biografias, memórias, poesias líricas e cartas de amor.
n      Função referencial (ou denotativa)
n      centralizada no referente, quando o emissor procura oferecer informações da realidade. Objetiva, direta, denotativa, prevalecendo a 3ª pessoa do singular. Linguagem usada nas notícias de jornal e livros científicos.


n      Função poética
n      centralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos criados pelo emissor. Afetiva, sugestiva, conotativa, ela é metafórica. Valorizam-se as palavras, suas combinações. É a linguagem figurada apresentada em obras literárias, letras de música, em algumas propagandas etc.
n      Função apelativa (ou conativa)
n      centraliza-se no receptor; o emissor procura influenciar o comportamento do receptor. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. Usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.


n      Função fática
n      centralizada no canal, tendo como objetivo prolongar ou não o contato com o receptor, ou testar a eficiência do canal. Linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.

n      Função metalingüística
n      Centralizada no código, usando a linguagem para falar dela mesma. A poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. Principalmente os dicionários são repositórios de metalinguagem.
n      Obs.: Em um mesmo texto podem aparecer várias funções da linguagem. O importante é saber qual a função predominante no texto, para então defini-lo.


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