GESTAR II CARIÚS -CE

GESTAR II CARIÚS -CE

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

PREFEITURA MUNICIPAL DE CARIÚS – CE
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR –II
                              AGENDA DE TRABALHO DA 6ª OFICINA
DATA: 14 /11/2009

08h00min: Acolhida – slide

08h15min: Análise e discussão dos principais conteúdos das unidades 15 e 16 do TP4.


08h45min: Relato do desenvolvimento do Avançando na Prática e socialização dos relatórios reflexivos.

09h45min: Dinâmica de divisão de grupos.

09h50min: Desenvolvimento de duas atividades sobre leitura, escrita e cultura e o processo de leitura.

11h20min: Avaliação do encontro.

11h40min: Introdução das unidades 17 e 18 do TP5.

12h00min: Encerramento.

Desenvolvimento de atividade


Apresentação do "Avançando na Prática"


quarta-feira, 18 de novembro de 2009

RESUMO DOS CONTEÚDOS DA 6ª OFICINA

GESTAR II - CARIÚS/CE
6ª OFICINA – TP4 UNIDADES 15 E 16
TEMAS: MERGULHO NO TEXTO

             A PRODUÇÃO TEXTUAL - CRENÇAS, TEORIAS E FAZERES.

 SESSÕES:

1- POR QUE E PARA QUE PERGUNTAR
2- COMO CHEGAR À ESTRUTURA DO TEXTO?
3-QUANDO QUEREMOS APRENDER
4- ESCRITA, CRENÇAS E TEORIAS
5- O ENSINO DA ESCRITA COMO PRÁTICAS COMUNICATIVAS
6- A ESCRITA E SEU DESENVOLVIMENTO COMUNICATIVO
Formadora :lidiana_va@hotmail.com
        Blog:lidianava@hotmailcom.blogspot.com



                                                        OBJETIVOS


n      Conhecer as várias funções e formas de perguntas, na ajuda à leitura do aluno;

n      Utilizar procedimentos que levem à determinação da estrutura do texto;

n      Utilizar procedimentos adequados para atingir o objetivo de ler para compreender;

n      Identificar crenças e teorias que subjazem ás práticas de ensino da escrita;

n      Relacionar as práticas comunicativas com o desenvolvimento e o ensino da escrita como processo;

n      Identificar dimensões das situações sociomunicativas que auxiliam no planejamento e na avaliação de atividades de escrita.



Por que e para que perguntar

LER É ????

         Ler implica esforço;

         Ler é experiência conquistada pelo trabalho;
          
         Ler é alcançar objetivos: saber mais, se alegrar, conhecer outros lugares e etc.;
         Ler é estabelecer uma sequência de hipótese e previsões ( perguntas que fazemos ao texto).
Por que e para que perguntar


n      As perguntas tem exatamente a intenção de instigar sua curiosidade, fazendo–lhe
            refletir sobre as intenções dos autores, títulos entre outras.
n      Também na ajuda ao aluno para a construção do significado do texto, a formulação de perguntas é de um valor inestimável, sobretudo quando temos consciência de que elas podem ter objetivos muito diferentes - de motivação à leitura até a comparação e crítica do texto. Por isso mesmo, a consideração das respostas tem de ser, também, diferente.
n      Nossas perguntas devem ajudar nosso aluno a avançar na formulação de suas próprias perguntas, caminhando para uma leitura autônoma. Daí a importância de se trabalhar também com perguntas formuladas pelos próprios alunos. Da mesma forma, é importante pensarmos que o trabalho com o texto pode ser muito mais produtivo quando é uma atividade compartilhada.


Como chegar à estrutura do texto?

n      INTRODUÇÃO
n      DESENVOLVIMENTO
n      CONCLUSÃO
   os parágrafos, (estrofe na poesia) organizam o pensamento do autor
n      A  estrutura do texto pretende ajudar o leitor na compreensão de seu significado global.
n      Atividades diversificadas, como depreender as idéias principais e sintetizá-las ou dar-lhes título.
n       Apresentar o texto de modo desordenado, para que seja ordenado de forma pertinente. Pode também inserir no texto trechos desconectados, para que sejam detectados.


QUANDO QUEREMOS APRENDER

a) 1ª leitura para ter uma visão global;
b) 2ª leitura “ leitura compreensiva”. Nessa leitura seria bom sublinhar o que não entendeu na primeira leitura e procurar conhecer o significado mais preciso para entender o texto e liste palavra que você considera necessário consultar o dicionário.
c) Sublinhe a idéia ou as idéias que lhe parece mais importante em cada parágrafo.(não sublinhe exemplos e repetições).
d)Releia o que está confuso para você.                   
e) Indique a idéia central de cada parte do texto.
f)Escreva a idéia principal do texto.

A expansão da pobreza nas cidades páginas 
136 e 137 do TP 04 (Moraes,J.G.V.)‏

A idéia central de cada parágrafo:

n      1§: O crescimento populacional rápido e desordenado das grandes cidades

n      2§:o caos criado pelo crescimento sem planejamento das cidades

n      3§: A economia precária das cidades cem condições de receber o novo contingente populacional

n      4§: A legislação trabalhista quase inesistente criando maiores dificuldades para a nova população das cidades

n      5§:As preocupações provisórias e subempregos dos novos habitantes do Rio de Janeiro

n      6§: A pobreza do Rio de Janeiro  identificando – se com a população de negros e mulatos


O resumo

n      O resumo nos permite, a qualquer momento, recuperar a idéia principal de cada texto lido.
n      No resumo usa-se as mesmas palavras de relação do autor e a mesma organização das idéias, até algumas palavras técnicas importantes, mas a síntese será sua. Por isso, o resumo é tão interessante como construção pessoal.


RESUMO DO TEXTO A EXPANSÃO DA POBREZA NAS CIDADES

n      O crescimento populacional rápido e desordenado das grandes cidades, provocado pelo êxodo rural, criou o caos para velhos  e novos habitantes, uma vez que as estruturas e os serviços urbanos não tinham evoluído na mesma rapidez. A economia urbana tampouco tinha condições de assegurar emprego a toda a população, que não contava  também com uma legislação trabalhista adequada para impedir o subemprego  e a exploração do trabalhador.No Rio de Janeiro, era enorme a quantidade de atividade entre a legalidade e a ilegalidade. Assim, expandiu-se enormemente a pobreza, alcançando, sobretudo negros e mulatos, oriundos do Vale do Paraíba e recôncavo Baiano.

A produção textual

 Crenças, teorias e fazeres.
Quando tratamos do processo de ensino-aprendizado, as teorias e as crenças influenciam no nosso modo de ver e agir no processo pedagógico


CONTEÚDO DA 6ª OFICINA

Qual é a sua crença?


  1. Muitos acreditam que ser escritor é um dom que a pessoa desenvolveria naturalmente e que, mesmo sem a intervenção de alguém, de um professor, escreveria bem.
      2. Outras pessoas acreditam que são as circunstâncias da vida que geram motivações                                para que alguém goste de escrever e até se torne escritor (a).


PEDAGOGIA DA ESCRITA

1. A escrita é uma transcrição da fala;
 2. Só se escreve utilizando a norma culta;
 3. Todo bom leitor é um bom escritor;
 4. Na escola escreve-se para produzir textos narrativos e dissertativos.

                                    RESUMINDO

  1. Sobre o dom, há pesquisas em andamento, mas o que se tem certeza é que aqueles que apresentam facilidade na escrita e  aqueles que se tornaram poetas, escritores entre outras profissões, têm que trabalhar muito entender seus objetivos e pesquisar;
  2. Para desenvolver a escrita precisamos ensiná-la e praticá-la;
  3. Leitura e escrita estão interligadas;
  4. A escrita é compreendida como uma linguagem em si que está relacionada, intrinsecamente, às práticas orais e de leitura.

CONTEÚDO DA 6ª OFICINA

O ENSINO DA ESCRITA COMO PRÁTICA COMUNICATIVA

n      A escrita deve ser produzida como linguagem
          utilizada em situações, em  contextos específicos: escreve-se tendo em vista um ou                mais interlocutores em potencial; a escrita  exerce funções(persuadir, informar,etc.)‏
n       Quando se trabalha a escrita como processo, ensinar é como construir um andaime, que facilitem a construção do conhecimento, por exemplo, formulando perguntas para que possam selecionar o tema, o gênero, a audiência e os conhecimentos prévios.

Funções da linguagem

n      Função emotiva (ou expressiva)
n      centralizada no emissor, revelando sua opinião, sua emoção. Nela prevalece a 1ª pessoa do singular, interjeições e exclamações. É a linguagem das biografias, memórias, poesias líricas e cartas de amor.
n      Função referencial (ou denotativa)
n      centralizada no referente, quando o emissor procura oferecer informações da realidade. Objetiva, direta, denotativa, prevalecendo a 3ª pessoa do singular. Linguagem usada nas notícias de jornal e livros científicos.


n      Função poética
n      centralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos criados pelo emissor. Afetiva, sugestiva, conotativa, ela é metafórica. Valorizam-se as palavras, suas combinações. É a linguagem figurada apresentada em obras literárias, letras de música, em algumas propagandas etc.
n      Função apelativa (ou conativa)
n      centraliza-se no receptor; o emissor procura influenciar o comportamento do receptor. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. Usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.


n      Função fática
n      centralizada no canal, tendo como objetivo prolongar ou não o contato com o receptor, ou testar a eficiência do canal. Linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.

n      Função metalingüística
n      Centralizada no código, usando a linguagem para falar dela mesma. A poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. Principalmente os dicionários são repositórios de metalinguagem.
n      Obs.: Em um mesmo texto podem aparecer várias funções da linguagem. O importante é saber qual a função predominante no texto, para então defini-lo.


CONTEÚDO DA 6ª OFICINA

A ESCRITA E SEU DESENVOLVIMENTO COMUNICATIVO


n      Há um desenvolvimento na comunicação escrita  que podemos considerar algumas dimensões dos gêneros dependendo da situação sociocomunicativa como parâmetros para o planejamento e avaliação de atividades de escrita. São elas:

1. Consciência da audiência;
2. Relevância do conteúdo;
3. Sequência da informação;
4. Nível de formalidade;
5. Função da comunicação;
6. convenção (formato do documento)‏

Todas sofrem ajustes nas dimensões de acordo com a situação criada.
Situações:
a)      Cartão para amiga
n       Consciência de audiência: o interlocutor é conhecido, próximo.
n         Relevância do conteúdo: pode se introduzir outras informações, inclusive se omitir informações sobre trabalho.
n      Sequência de informação: Saudação, expressão de sentimentos de alegria ou chateação com o lugar, descrição de algum acontecimento outros comentários, despedida, assinatura.
n         Nível de formalidade: informal
n         Função da comunicação: referencial - informar , dar notícia
n       Convenção (formato do documento): cartão postal com paisagem


                            Cartão para o chefe

n      Consciência da audiência: o chefe é distante, o endereço é do trabalho
n      Relevância do conteúdo: descrição de atividades relacionadas ao trabalho
n      Sequência da informação: a mesma sequência de qualquer cartão, só muda a formalidade e o conteúdo.
n      Nível de formalidade: formal
n      Função da comunicação: referencial, informar, relatar o andamento do trabalho
n      Convenção (formato do documento): cartão

6ª OFICINA - MERGULHO NO TEXTO E PRODUÇÃO TEXTUAL

                        3º MOMENTO DA OFICINA


n      1. Imagem baseada em um anúncio deu ma fundação estadunidense que trabalha com crianças que vivem em bairro de periferia.  O que você acha que a imagem significa?
n       2. Em grupo, redija um pequeno texto de propaganda, relacionado à interpretação que fizeram da imagem. O texto será publicado como um anúncio em jornais e revistas e deverá exercer a função apelativa ,de persuasão.

n      3. Pense nos seus alunos. Adapte essa tarefa para que eles façam em sala de aula: desde o planejamento até a apresentação aos colegas, passo a passo, considerando a série e o (os) objetivo(s).

    4. Crie uma segunda aula em que vão escolher uma profissão legal e vão escrever uma carta a um profissional explicando o que querem saber sobre a profissão, por que querem saber, o que acham legal nessa profissão, e perguntando sobre o que faz durante seu dia de trabalho, como precisa se preparar, etc.

5. Apresente seu planejamento aos  colegas da oficina.
  4. Crie uma segunda aula em que vão escolher uma profissão legal e vão escrever uma carta a um profissional explicando o que querem saber sobre a profissão, por que querem saber o que acham legal nessa profissão, e perguntando sobre o que faz durante seu dia de trabalho, como precisa se preparar, etc.

5. Apresente seu planejamento aos colegas da oficina.

                                  4ª MOMENTO AVALIAÇÃO

         Nesse momento o espaço está aberto para os cursistas relatarem os pontos positivos e negativos da oficina, e dá sugestões para a próxima oficina.

5º MOMENTO
INTRODUÇÃO DOS TEMA DA PRÓXIMA OFICINA

              Estilística e coerência  textual . 
       
       A próxima oficina será dia 28/11/09.

RELATÓRIO DA 5ª OFICINA DE LÍNGUA PORTUGUESA UNIDADES 13 E 14 DO TP4 DO PROGRAMA DE GESTÃO DA APRENDIZAGEM – GESTAR II

A OFICINA FOI REALIZADA NO DIA 26 DE OUTUBRO DE 2009, NA CIDADE DE CARIÚS, ESTADO DO CEARÁ.


1. A oficina teve como temas: Leitura, escrita e cultura e o Processo de leitura e objetivos foram seguintes:
n     Refletir sobre os usos e as funções da escrita nas práticas do cotidiano.
n     Relacionar o letramento com as práticas de cultura local.
n     Produzir atividades de preparação da escrita, considerando a cultura local, a regional e nacional.
n     Reconhecer o texto e o leitor como criadores de significados.
n     Relacionar objetivos com diferentes textos e significados da leitura.
n     Conhecer a amplitude e o papel do conhecimento prévio na leitura.

2. O encontro teve inicio às 8:00h da manhã na Escola de Ensino Fundamental  Nossa Senhora Auxiliadora, tendo como acolhida a reflexão  do slide : “ a lição da mosca”.
           
3. No primeiro momento foram apresentados através de slides os conteúdos das unidades 13 e 14 do TP4.

4. Os cursistas foram convidados a ler o texto “Ampliando Nossas Referencias”.

5. No segundo momento, um professor por região e/ou escola apresentou como desenvolveu o “Avançando na Prática”, sendo que em sequência socializou o relatório e duas atividades de alunos (a melhor e a considerada pior).

6. No terceiro momento foi realizada uma dinâmica de divisão de grupos.


6.1. Em seguida, cada grupo realizou atividades sugeridas que foi Planejar  a exploração total (estrofe, verso, sequência tipológica,gênero, adjetivos, verbos, substantivos, advérbios e sujeitos ) do poema cidadezinha qualquer pensando na formulação de perguntas de interpretação para as turmas de 6º ao 9º ano de Ensino fundamental e em seguida escolher um relator por grupo  para apresentar a proposta de atividade em plenária.


7. A avaliação foi desenvolvida através da dinâmica das expectativas.
 No início da oficina foram distribuídas as bexigas e pedacinhos de papeis para cada cursista escrever suas expectativas a respeito da oficina e colocar os papéis escritos dentro da bexiga e em seguida encher para
no final da oficina esvaziar  e analisar se expectativa foram ou não alcançadas.
    
    8. Para finalizar, foi orientada a atividade de casa “Avançando na Prática” e sugerido que também utilizasse o “AAA4” como fonte de sugestões de atividades complementares. Dando continuidade fiz a introdução da próxima oficina que traz como tema o Mergulho no texto e a produção textual.


FRANCISCA LIDIANA DA SILVA
FORMADORA DE LÍNGUA PORTUGUESA
   
MARA DALILA ANTUNES DA COSTA
                                                  COORDENADORA

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Agenda da 5ª oficina TP4

PREFEITURA MUNICIPAL DE CARIÚS – CE
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR –II

                                                 AGENDA DE TRABALHO
DATA: 24 /10/2009

08h00min: Acolhida – slide

08h15min: Análise e discussão dos principais conteúdos das unidades 13 e 14 do TP4.

08h45min: Relato do desenvolvimento do Avançando na Prática e socialização dos relatórios reflexivos.

09h45min: Desenvolvimento de duas atividades sobre leitura, escrita e cultura e o processo de leitura.

11h20min: Avaliação do encontro.

11h40min: Introdução das unidades 15 e 16 do TP 4.

12h00min: Encerramento.

Atividade

ATIVIDADE – Grupo 07 – 9º ano


Planejar a exploração total (estrofe, verso, sequência tipológica, gênero, adjetivos, verbos, substantivos, advérbios e sujeitos ) do poema cidadezinha qualquer pensando na formulação de perguntas de interpretação para a turmas de 9º ano do Ensino fundamental. Em seguida escolha um relator para apresentar a sua proposta para avaliação da equipe.




CIDADEZINHA QUALQUER

Drummond



Casas entre bananeiras

Mulheres entre laranjeiras

Pomar, amor cantar.

Um homem vai devagar.

Um cachorro vai devagar.

Um burro vai devagar.

Devagar... As janelas olham.


Eta vida besta, meu Deus.

Conteúdo da 5ª oficina TP4