GESTAR II CARIÚS -CE

GESTAR II CARIÚS -CE

terça-feira, 6 de abril de 2010

CONTEÚDO DA 12ª OFICINA - TP2

 
12ª OFICINA DO GESTAR II - LINGUA PORTUGUESA

OBJETIVOS DA UNIDADE 05:


Caracterizar a gramática interna e o ensino produtivo;

Caracterizar a gramática descritiva e o ensino reflexivo;

Caracterizar a gramática normativa e o ensino prescritivo.

O que é gramática?

É um conjunto dos recursos lingüísticos que o falante aciona, mesmo inconsciente, ao fazer uso da língua.

Gramática internalizada, chamada também interna ou explícita, vai sendo adquirida pelo falante no contato com outros falantes de seu ambiente e terá, portanto, marcas dialetais desse grupo.

Objetivo: Desenvolver a competência discursiva do aluno,seja como locutor, seja como interlocutor e adequar a linguagem a cada situação sociocomunicativa..


Formas essenciais do ensino-aprendizagem da língua chamada produtivo:

- contato com textos dos diversos gêneros textuais, dos alunos ou não.

- atividade de produção e de reorganização de textos;

- transposição de dialetos e registros;

- leitura expressiva ou dramatizada de textos;

- recreação de diálogo.

Gramática descritiva e o ensino reflexivo, procura descrever os usos das regras da língua e buscar razões para esses usos, sem a preocupação de rotular os empregos em “certos” ou “errados”.

Objetivo: Aumentar a competência discursiva do aluno e adequar a linguagem a cada situação sociocomunicativa.

O ensino é baseado em questionamentos e reflexões como:

- exploração de características da linguagem oral:

- reescrita ou narração de fotos contados em 1ª pessoa para a 3ª pessoa.

Gramática normativa ou prescritiva cria o ensino chamado prescrito, como se fizesse um receituário de “boas maneiras linguísticas”, a norma culta parece ser a “língua correta”, a noção de erro e acerto é muito marcante.


OBJETIVOS  DA UNIDADE 06:

1.Conceituar frase.

2. Estabelecer a diferença entre frase, período e oração.

3.Identificar as várias possibilidades de organização da frase e do período em dado texto.

FRASE É A UNIDADE DO TEXTO: caracteriza-se por apresentar, no contexto em que aparece, uma unidade de sentido, começam com maiúscula e acabam com um ponto.

Seu pai?

Meu pai.

Como assim?

PERÍODO E ORAÇÃO:

A frase pode ou não ser organizada em torno de um ou mais verbos.



A frase que não apresenta verbo chama-se frase nominal.

Que poesia, hem?



A frase organizada em torno de um verbo chama-se período.

Cada unidade de informação centrada em torno de um verbo cria uma oração

Período: Dessa vez piorou.

Oração : Dessa vez piorou.

Período composto:

Daqui a pouco ele pega os bilhetes e ralha com a gente.



Em vez de evitar períodos longos, o que devemos é procurar desenvolver nos nossos alunos, pouco a pouco, a competência para compreender e produzir adequadamente períodos mais longos.

ATIVIDADE



1. Observe cuidadosamente a foto e depois escreva, no espaço de cada letra abaixo, um período simples sobre o que você vê nela. Em cada período, focalize elementos diferentes da foto. Indicamos um elemento de cada um.

a) ________________levanta carinhosamente ___________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________

b) _______________________beija_________________________________________________________________________________________________________________________

c) Ofilho___________________________________________________________________________________________________________________________

2. Agora, propomos-lhe outra construção: sem mudar a idéia central de cada período e sem abandonar nenhuma informação apresentada por você, transforme os três períodos em um apenas. Como sempre, você pode substituir por pronome, uma forma verbal por outra, suprir repetições, desde que não haja mudança da informação.


PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR –II


TEXTO COMPLEMENTAR DA 12ª OFICINA

A proposta constituiria em trabalhar na escola com três tipos de gramáticas, a gramática internalizada (a que o aluno já conhece), a gramática descritiva (observações de ocorrências) e a gramática normativa (regras que devem ser seguidas). O que o aluno produz reflete o que ele sabe (gramática internalizada). A comparação sem preconceito das formas é tarefa da gramática descritiva. E a explicitação da aceitação ou rejeição social de tais formas é uma tarefa da gramática normativa.

A primeira atividade que poderia fazer com textos numa aula seria trabalhar para substituir as marcas da oralidade. Mostrar aos alunos que não existem propriamente textos errados e textos corretos, mas textos mais ou menos adequados a determinadas situações. A idéia central do autor é fazer com que o ensino de português deixe de ser visto como a transmissão de conteúdos prontos, e passe a ser uma tarefa de construção de conhecimento por parte dos alunos. Essa construção de conhecimentos por parte do aluno é extremamente importante, pois direciona melhor o professor e o ajuda a ensinar o que o aluno ainda não sabe.

Percurso metodológico proposto pelos PCNS (USO  REFLEXÃO  USO) parte de uma gramática internalizada, em direção a uma gramática descritiva reflexiva feita através de atividades epilingüísticas para, por fim, chegar à gramática explícita ou às atividades metalingüísticas[4]; a sugestão é que as atividades que envolvam metalinguagem sejam abordadas no quarto ciclo (7ª. e 8ª. séries), porém sem interesse normativo-prescritivo, com o privilégio de alguns conteúdos pertinentes às especificidades dos gêneros discursivos/ textuais a serem estudados e não de todos os conteúdos tradicionalmente dados por gramáticas normativas. De acordo com o documento:

A atividade mais importante, pois, é a de criar situações em que os alunos possam operar sobre a própria linguagem (...). É a partir do que os alunos conseguem intuir nesse trabalho epilingüístico, tanto sobre os textos que produzem quanto sobre os textos que lêem, que poderão falar e discutir sobre a linguagem, registrando e organizando essas intuições: uma atividade metalingüística, que envolve a descrição dos aspectos observados por meio da categorização e tratamento sistemático dos diferentes conhecimentos construídos. (PCNs, 1998: 28)


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