GESTAR II CARIÚS -CE

GESTAR II CARIÚS -CE

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

RELATÓRIO DA 7ª OFICINA

RELATÓRIO DA 7ª OFICINA DE LÍNGUA PORTUGUESA UNIDADES 17 E 18 DO TP5 DO PROGRAMA DE GESTÃO DA APRENDIZAGEM – GESTAR II

A OFICINA FOI REALIZADA NO DIA 28 DE NOVEMBRO DE 2009, NA CIDADE DE CARIÚS, ESTADO DO CEARÁ.
                                                                                          
1. A oficina teve como temas: ESTILÍSTICA E
             COERÊNCIA TEXTUAL.
 SESSÕES:
1- A NOSSÃO DE ESTILO E O OBJETIVO DA ESTILÍSTICA
2- A ESTILÍSTICA DO SOM DA PALAVRA
3- A ESTILÍSTICA DA FRASE E DA ENUNCIAÇÃO
4- CONTINUIDADES DE SENTIDOS
5- A CONSTRUÇÃO DA COÊRENCIA TEXTUAL
6- AS PARTES DO TODO

2. Objetivos foram seguintes:
n     Compreender a noção de estilo no domínio da linguagem e o objetivo da Estilística;

n     Reconhecer alguns recursos expressivos ligados ao som e à palavra;

n     Relacionar o discurso direto, indireto e direto livre a alguns recursos expressivos da frase e da enunciação.

n     Caracterizar a coerência na inter-relação entre textos verbais e não-verbais;

n     Verificar como se constrói a coerência nos textos;

n     Analisar como se estabelece a unidade de sentido em texto.


3. O encontro teve inicio às 8:00h da manhã na Escola de Ensino Fundamental  Nossa Senhora Auxiliadora, tendo como acolhida um vídeo de Cássia Ellen
 “ palavras ao vento” que faz referência ao texto “palavras “ da pág.40 e 41 do TP5.           
4. No primeiro momento foram apresentados através de slides o resumo dos conteúdos das unidades 17 e 18 do TP5. Esse momento é sempre muito elogiado pelos professores e principalmente nesta oficina porque tratava de Estilística um assunto novo para a maioria e coerência textual que é fator fundamental para se compreender um texto.

5. Os cursistas foram convidados a ler o texto “Ampliando Nossas Referencias” também bastante interessante por se tratar palavras reais e instrumentos gramaticais (lexemas e morfemas)

6. No segundo momento, um professor por região e/ou escola apresentou como desenvolveu o “Avançando na Prática”, sendo que em sequência socializou o relatório e duas atividades de alunos (a melhor e a considerada pior).

7. No terceiro momento foram formados grupos.

8. Em seguida, cada grupo realizou atividades a baixo sugeridas no Tp5:

1. Propomos como base de análise, para a atividade a baixo o texto publicitário em anexo, veiculado em vários canais de mídia escrita.

  a) Discutam e detalhe como a coerência textual é construída a partir da articulação entre informações do texto e experiências prévias que os leitores têm a respeito do assunto.

  b) Relacione os sentidos construídos pela linguagem verbal e não verbal.

  c) Procure, sempre que possível, associar sua análises aos conceitos classificações desenvolvidas no decorrer das atividades propostas.

  d) Observe os efeitos de sentido do texto como um todo e, depois, analise cada parte e como elas de articulam na unidade textual.

  e) Registre o resumo das observações do grupo e leve para um grande painel, incluindo todos os grupos, para comparar e somar as contribuições e chegar ao maior aprofundamento de análise possível.

9. A avaliação foi desenvolvida através de um formulário avaliativo (ver anexo).

10. Para finalizar, foi orientada a atividade de casa “Avançando na Prática” e sugerido que também utilizasse o “AAA5” como fonte de sugestões de atividades complementares. Dando continuidade fiz a introdução da próxima oficina que traz como temas Coesão textual e relações lógicas no texto.



FRANCISCA LIDIANA DA SILVA
FORMADORA DE LÍNGUA PORTUGUESA
  
MARA DALILA ANTUNES DA COSTA
COORDENADORA

Agenda da 7ª oficina

PREFEITURA MUNICIPAL DE CARIÚS – CE
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR –II
                              AGENDA DE TRABALHO DA 7ª OFICINA

DATA: 28 /11/2009

08h00min: Acolhida – vídeo “Palavras ao vento” ( Cássia Eller)

08h15min: Análise e discussão dos principais conteúdos das unidades 17 e 18 do TP5 e leitura do “Ampliando nossas referencias”.
  
08h45min: Relato do desenvolvimento do Avançando na Prática e socialização dos relatórios reflexivos.

09h45min: Dinâmica de divisão de grupos.
  
09h50min: Realização de uma atividade sobre coerência textual.

11h20min: Avaliação do encontro.

11h40min: Introdução das unidades 19 e 20 do TP5.

12h00min: Encerramento.

7ª oficina


7ª oficina


7ª oficina


7ª oficina - Estilística e Coerência textual


sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

CONTEÚDO DA 7ª OFICINA

OBJETIVOS


Compreender a noção de estilo no domínio da linguagem e o objetivo da Estilística;


 Reconhecer alguns recursos expressivos ligados ao som e à palavra;


 Relacionar o discurso direto, indireto e direto livre a alguns recursos expressivos da frase e da enunciação.


 Caracterizar a coerência na inter-relação entre textos verbais e não verbais ;


 Verificar como se constrói a coerência nos textos;


 Analisar como se estabelece a unidade de sentido em texto.

ESTILÍSTICA



A Estilística é uma disciplina liga à Linguística, que se desenvolveu a partir do século XX, cujo objeto de estudo é o estilo.


A Estilística é a sucessora de uma antiga disciplina, de origem grega, chamada Retórica, que estudava a linguagem para fins persuasivos e artísticos.


A Estilística não se confunde com a Gramática. A Gramática estuda os elementos da língua, enquanto a Estilística estuda a linguagem que se cria com esses elementos.






DIALETO – IDIOLETO

DIALETO


Variantes da língua usada por um grupo como o dialeto etário, o regional, de gênero, profissional, social.


IDIOLETO


Conjunto de marcas pessoais da língua de cada indivíduo, como resultante do cruzamento de vários dialetos que constituem sua fala

CONTEÚDO DA 7ª OFICINA

A palavra ESTILO é:


1. O modo pessoal de fazer algo;


2. O conjunto de características de um objeto, de uma época;


3. Elegância no jeito de se comportar ou se vestir.


Observe as expressões:


“estilo de vida”,


“estilo moderno”,


“ter ou não ter estilo”.


Modo de falar:


O caipira: Vamus moçada, ocês acha qui podi ele cum ela ajuntá seus trapus hoje?


O gay: Bicha, tu não acredita! A festa foi um escândalo total.


O Político: O nosso partido cumpre o que promete. Acreditamos que honestidade e a transparência são fundamentais para alcançar os nossos ideais.

CONTEÚDO DA 7ª OFICINA

Alguns recursos Estilísticos usado nos texto


ALITERAÇÃO

a repetição dos mesmos sons consonantais,podendo ser eles iniciais ou integrante da sílaba tônica. “ Bramindo o negro mar de longe brada”.

ASSONÂNCIA:

a repetição de vogais nas sílabas tônicas. “ o sino da igrejinha com voz fina de menina.”

RIMA :

Sons semelhantes ou iguais que se constrói no final de cada verso.

“Inóspito sertão sem alegria,

Que vive sofrendo a agonia.”

MÉTRICA:

É o jogo entre o número de sílaba que constituem o verso.

” Ou – vi – ram – doI – pi – ran – gaAs – mar – gens – plá = 10 sílabas poéticas.”

ONOMATOPÉIA:

imitação de um ruído por um grupo de sons da linguagem.”... o sino de Belém, bate bem-bem-bem.”

REPETIÇÃO:

É o jogo de palavras para criar rima e ritmo.”... Passa ponte passa poste passa pasto...”



RECURSO DE ESTILO

Quando o autor transgride a norma gramatical com a intenção de dar expressividade ao texto, a transgressão é consciente e tem uma função específica.

É preciso conhecer as normas gramaticais para poder transgredi-las propositadamente, de modo que isso se torna qualidade, e não defeito de estilo.

TREM DE FERRO (Manoel Bandeira)

Café com pão

Café com pão

Café com pão

Virge Maria que foi isto maquinista?

Agora sim

Café com pão

Agora sim

Voa, fumaça

Corre, cerca

Ai seu foguista

Bota fogo

Na fornalha

Que eu preciso

Muita força

Muita força

Muita força



A estilística da frase e da enunciação

Discurso direto e indireto

No discurso direto, procura-se reproduzir fielmente o enunciado tal como saiu da boca da personagem. Veja o exemplo:

Na loja de tecidos, o cliente perguntou:

_ Quanto custa o metro deste tecido?

No discurso indireto, é sempre a narração de um ato de fala. Veja :

Na loja de tecidos, o cliente perguntou quanto custava o metro de um tecido

CONTEÚDO DA 7ª OFICINA

COERÊNCIA TEXTUAL


A coerência textual é a relação lógica entre as idéias, pois essas devem se complementar, é o resultado da não-contradição entre as partes do texto.


A coerência de um texto inclui fatores como o conhecimento que o produtor e o receptor têm do assunto abordado no texto, conhecimento de mundo, o conhecimento que esses têm da língua que usam e intertextualidade.

Um texto pode ser incoerente em ou para determinada situação se seu autor não consegue inferir um sentido ou uma idéia através da articulação de suas frases e parágrafos e por meio de recursos lingüísticos (pontuação, vocabulário, etc.).


Pode-se concluir que texto coerente é aquele do qual é possível estabelecer sentido, é entendido como um princípio de interpretabilidade.
Veja o exemplo: “As crianças estão morrendo de fome por causa da riqueza do país.”


“Adoro sanduíche porque engorda.”


As frases acima são contraditórias, não apresentam informações claras, portanto, são incoerentes.

A coerência é também resultante da adequação do que se diz ao contexto extra verbal, ou seja, àquilo o que o texto faz referência, que precisa ser conhecido pelo receptor.

Ao ler uma frase como "No verão passado, quando estivemos na capital do Ceará Fortaleza, não pudemos aproveitar a praia, pois o frio era tanto que chegou a nevar", percebemos que ela é incoerente em decorrência da incompatibilidade entre um conhecimento prévio que temos da realizada com o que se relata. Sabemos que, considerando uma realidade "normal", em Fortaleza não neva (ainda mais no verão!).


Claro que, inserido numa narrativa ficcional fantástica, o exemplo acima poderia fazer sentido, dando coerência ao texto - nesse caso, o contexto seria a "anormalidade" e prevaleceria a coerência interna da narrativa.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

CONTEÚDO DA OFICINA

ATIVIDADE




1. Propomos como base de análise, para a atividade a baixo o texto publicitário em anexo, veiculado em vários canais de mídia escrita.


a) Discutam e detalhes como a coerência textual é construída a partir da articulação entre informações do texto e experiências prévias que os leitores tem a respeito do assunto.


b) Relacione os sentidos construídos pela linguagem verbal e não verbal.


c) Procure, sempre que possível, associar sua análises aos conceitos classificações desenvolvidas no decorrer das atividades propostas.


d) Observe os efeitos de sentido do texto como um todo e, depois, analise cada parte e como elas de articulam na unidade textual.


Registre o resumo das observações do grupo e leve para um grande painel, incluindo todos os grupos, para comparar e somar as contribuições e chegar ao maior aprofundamento de análise possível.

PAINEL DO RESULTADO DA ATIVIDADE DA 7ª OFICINA - TP5


ATIVIDADE EM GRUPOS





PORTIFÓLIOS DOS CURSISTAS


APRESENTAÇÃO DO AVANÇANDO NA PRÁTICA









AVALIAÇÃO DA 7ª OFICINA

Avaliação do Encontro Presencial - oficina



Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II – Língua Portuguesa


Nome:


Local/Data:


Sua opinião é muito importante!


Como você qualificaria esse Encontro?


 Ótimo  Bom  Regular  Ruim


Que bom...


Que pena...


Que tal...


Que tal...
RELATÓRIO DA 6ª OFICINA DE LÍNGUA PORTUGUESA UNIDADES 15 E 16 DO TP4 DO PROGRAMA DE GESTÃO DA APRENDIZAGEM – GESTAR II
A OFICINA FOI REALIZADA NO DIA14 DE NOVEMBRO DE 2009, NA CIDADE DE CARIÚS, ESTADO DO CEARÁ.



1. A oficina teve como temas: MERGULHO NO TEXTO


A PRODUÇÃO TEXTUAL-CRENÇAS, TEORIAS E FAZERES.

 
Sessões:


1.1 - por que e para que perguntar

1.2 - como chegar à estrutura do texto?

1.3-quando queremos aprender

1.4 - escrita, crenças e teorias.

1.5 - o ensino da escrita como práticas comunicativas

1.6 - a escrita e seu desenvolvimento comunicativo

 
2. Objetivos foram seguintes:


2.1 - Conhecer as várias funções e formas de perguntas, na ajuda à leitura do aluno;

2.2 - Utilizar procedimentos que levem à determinação da estrutura do texto;

2.3- Utilizar procedimentos adequados para atingir o objetivo de ler para compreender;

2.4 - Identificar crenças e teorias que subjazem ás práticas de ensino da escrita;

2.5 - Relacionar as práticas comunicativas com o desenvolvimento e o ensino da escrita como processo;

2.6- Identificar dimensões das situações sociomunicativas que auxiliam no planejamento e na avaliação de atividades de escrita.

3. O encontro teve inicio às 8:00h da manhã na Escola de Ensino Fundamental Nossa Senhora Auxiliadora, tendo como acolhida a reflexão do slide : “As letras”

4. No primeiro momento foram apresentados através de slides os conteúdos das unidades 15 e 16 do TP4.



5. Os cursistas foram convidados a ler o texto “Ampliando Nossas Referencias”.



6. No segundo momento, um professor por região e/ou escola apresentou como desenvolveu o “Avançando na Prática”, sendo que em sequência socializou o relatório e duas atividades de alunos (a melhor e a considerada pior). 7. No terceiro momento foi realizada uma dinâmica de divisão de grupos.

8. Em seguida, cada grupo realizou atividades a baixo sugeridas no Tp4:


• A Imagem baseada em um anúncio deu ma fundação estadunidense que trabalha com crianças que vivem em bairro de periferia. O que você acha que a imagem significa?

• Em grupo, redija um pequeno texto de propaganda, relacionado à interpretação que fizeram da imagem. O texto será publicado como um anúncio em jornais e revistas e deverá exercer a função apelativa, de persuasão.

• Pense nos seus alunos. Adapte essa tarefa para que eles façam em sala de aula: desde o planejamento até a apresentação aos colegas, passo a passo, considerando a série e o (os) objetivo(s).

• Crie uma segunda aula em que vão escolher uma profissão legal e vão escrever uma carta a um profissional explicando o que querem saber sobre a profissão, por que querem saber o que acham legal nessa profissão, e perguntando sobre o que faz durante seu dia de trabalho, como precisa se preparar, etc.

• 5. Apresente seu planejamento aos colegas da oficina.

9. A avaliação foi desenvolvida através dos relatos dos cursistas a respeito dos pontos positivos e negativos da oficina, e as sugestões para a próxima oficina.

10. Para finalizar, foi orientada a atividade de casa “Avançando na Prática” e sugerido que também utilizasse o “AAA5” como fonte de sugestões de atividades complementares. Dando continuidade fiz a introdução da próxima oficina que traz como temas o a Estilística e a Coerência textual.



FRANCISCA LIDIANA DA SILVA

FORMADORA DE LÍNGUA PORTUGUESA


MARA DALILA ANTUNES DA COSTA

COORDENADORA



quinta-feira, 19 de novembro de 2009

PREFEITURA MUNICIPAL DE CARIÚS – CE
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR –II
                              AGENDA DE TRABALHO DA 6ª OFICINA
DATA: 14 /11/2009

08h00min: Acolhida – slide

08h15min: Análise e discussão dos principais conteúdos das unidades 15 e 16 do TP4.


08h45min: Relato do desenvolvimento do Avançando na Prática e socialização dos relatórios reflexivos.

09h45min: Dinâmica de divisão de grupos.

09h50min: Desenvolvimento de duas atividades sobre leitura, escrita e cultura e o processo de leitura.

11h20min: Avaliação do encontro.

11h40min: Introdução das unidades 17 e 18 do TP5.

12h00min: Encerramento.

Desenvolvimento de atividade


Apresentação do "Avançando na Prática"


quarta-feira, 18 de novembro de 2009

RESUMO DOS CONTEÚDOS DA 6ª OFICINA

GESTAR II - CARIÚS/CE
6ª OFICINA – TP4 UNIDADES 15 E 16
TEMAS: MERGULHO NO TEXTO

             A PRODUÇÃO TEXTUAL - CRENÇAS, TEORIAS E FAZERES.

 SESSÕES:

1- POR QUE E PARA QUE PERGUNTAR
2- COMO CHEGAR À ESTRUTURA DO TEXTO?
3-QUANDO QUEREMOS APRENDER
4- ESCRITA, CRENÇAS E TEORIAS
5- O ENSINO DA ESCRITA COMO PRÁTICAS COMUNICATIVAS
6- A ESCRITA E SEU DESENVOLVIMENTO COMUNICATIVO
Formadora :lidiana_va@hotmail.com
        Blog:lidianava@hotmailcom.blogspot.com



                                                        OBJETIVOS


n      Conhecer as várias funções e formas de perguntas, na ajuda à leitura do aluno;

n      Utilizar procedimentos que levem à determinação da estrutura do texto;

n      Utilizar procedimentos adequados para atingir o objetivo de ler para compreender;

n      Identificar crenças e teorias que subjazem ás práticas de ensino da escrita;

n      Relacionar as práticas comunicativas com o desenvolvimento e o ensino da escrita como processo;

n      Identificar dimensões das situações sociomunicativas que auxiliam no planejamento e na avaliação de atividades de escrita.



Por que e para que perguntar

LER É ????

         Ler implica esforço;

         Ler é experiência conquistada pelo trabalho;
          
         Ler é alcançar objetivos: saber mais, se alegrar, conhecer outros lugares e etc.;
         Ler é estabelecer uma sequência de hipótese e previsões ( perguntas que fazemos ao texto).
Por que e para que perguntar


n      As perguntas tem exatamente a intenção de instigar sua curiosidade, fazendo–lhe
            refletir sobre as intenções dos autores, títulos entre outras.
n      Também na ajuda ao aluno para a construção do significado do texto, a formulação de perguntas é de um valor inestimável, sobretudo quando temos consciência de que elas podem ter objetivos muito diferentes - de motivação à leitura até a comparação e crítica do texto. Por isso mesmo, a consideração das respostas tem de ser, também, diferente.
n      Nossas perguntas devem ajudar nosso aluno a avançar na formulação de suas próprias perguntas, caminhando para uma leitura autônoma. Daí a importância de se trabalhar também com perguntas formuladas pelos próprios alunos. Da mesma forma, é importante pensarmos que o trabalho com o texto pode ser muito mais produtivo quando é uma atividade compartilhada.


Como chegar à estrutura do texto?

n      INTRODUÇÃO
n      DESENVOLVIMENTO
n      CONCLUSÃO
   os parágrafos, (estrofe na poesia) organizam o pensamento do autor
n      A  estrutura do texto pretende ajudar o leitor na compreensão de seu significado global.
n      Atividades diversificadas, como depreender as idéias principais e sintetizá-las ou dar-lhes título.
n       Apresentar o texto de modo desordenado, para que seja ordenado de forma pertinente. Pode também inserir no texto trechos desconectados, para que sejam detectados.


QUANDO QUEREMOS APRENDER

a) 1ª leitura para ter uma visão global;
b) 2ª leitura “ leitura compreensiva”. Nessa leitura seria bom sublinhar o que não entendeu na primeira leitura e procurar conhecer o significado mais preciso para entender o texto e liste palavra que você considera necessário consultar o dicionário.
c) Sublinhe a idéia ou as idéias que lhe parece mais importante em cada parágrafo.(não sublinhe exemplos e repetições).
d)Releia o que está confuso para você.                   
e) Indique a idéia central de cada parte do texto.
f)Escreva a idéia principal do texto.

A expansão da pobreza nas cidades páginas 
136 e 137 do TP 04 (Moraes,J.G.V.)‏

A idéia central de cada parágrafo:

n      1§: O crescimento populacional rápido e desordenado das grandes cidades

n      2§:o caos criado pelo crescimento sem planejamento das cidades

n      3§: A economia precária das cidades cem condições de receber o novo contingente populacional

n      4§: A legislação trabalhista quase inesistente criando maiores dificuldades para a nova população das cidades

n      5§:As preocupações provisórias e subempregos dos novos habitantes do Rio de Janeiro

n      6§: A pobreza do Rio de Janeiro  identificando – se com a população de negros e mulatos


O resumo

n      O resumo nos permite, a qualquer momento, recuperar a idéia principal de cada texto lido.
n      No resumo usa-se as mesmas palavras de relação do autor e a mesma organização das idéias, até algumas palavras técnicas importantes, mas a síntese será sua. Por isso, o resumo é tão interessante como construção pessoal.


RESUMO DO TEXTO A EXPANSÃO DA POBREZA NAS CIDADES

n      O crescimento populacional rápido e desordenado das grandes cidades, provocado pelo êxodo rural, criou o caos para velhos  e novos habitantes, uma vez que as estruturas e os serviços urbanos não tinham evoluído na mesma rapidez. A economia urbana tampouco tinha condições de assegurar emprego a toda a população, que não contava  também com uma legislação trabalhista adequada para impedir o subemprego  e a exploração do trabalhador.No Rio de Janeiro, era enorme a quantidade de atividade entre a legalidade e a ilegalidade. Assim, expandiu-se enormemente a pobreza, alcançando, sobretudo negros e mulatos, oriundos do Vale do Paraíba e recôncavo Baiano.

A produção textual

 Crenças, teorias e fazeres.
Quando tratamos do processo de ensino-aprendizado, as teorias e as crenças influenciam no nosso modo de ver e agir no processo pedagógico


CONTEÚDO DA 6ª OFICINA

Qual é a sua crença?


  1. Muitos acreditam que ser escritor é um dom que a pessoa desenvolveria naturalmente e que, mesmo sem a intervenção de alguém, de um professor, escreveria bem.
      2. Outras pessoas acreditam que são as circunstâncias da vida que geram motivações                                para que alguém goste de escrever e até se torne escritor (a).


PEDAGOGIA DA ESCRITA

1. A escrita é uma transcrição da fala;
 2. Só se escreve utilizando a norma culta;
 3. Todo bom leitor é um bom escritor;
 4. Na escola escreve-se para produzir textos narrativos e dissertativos.

                                    RESUMINDO

  1. Sobre o dom, há pesquisas em andamento, mas o que se tem certeza é que aqueles que apresentam facilidade na escrita e  aqueles que se tornaram poetas, escritores entre outras profissões, têm que trabalhar muito entender seus objetivos e pesquisar;
  2. Para desenvolver a escrita precisamos ensiná-la e praticá-la;
  3. Leitura e escrita estão interligadas;
  4. A escrita é compreendida como uma linguagem em si que está relacionada, intrinsecamente, às práticas orais e de leitura.

CONTEÚDO DA 6ª OFICINA

O ENSINO DA ESCRITA COMO PRÁTICA COMUNICATIVA

n      A escrita deve ser produzida como linguagem
          utilizada em situações, em  contextos específicos: escreve-se tendo em vista um ou                mais interlocutores em potencial; a escrita  exerce funções(persuadir, informar,etc.)‏
n       Quando se trabalha a escrita como processo, ensinar é como construir um andaime, que facilitem a construção do conhecimento, por exemplo, formulando perguntas para que possam selecionar o tema, o gênero, a audiência e os conhecimentos prévios.

Funções da linguagem

n      Função emotiva (ou expressiva)
n      centralizada no emissor, revelando sua opinião, sua emoção. Nela prevalece a 1ª pessoa do singular, interjeições e exclamações. É a linguagem das biografias, memórias, poesias líricas e cartas de amor.
n      Função referencial (ou denotativa)
n      centralizada no referente, quando o emissor procura oferecer informações da realidade. Objetiva, direta, denotativa, prevalecendo a 3ª pessoa do singular. Linguagem usada nas notícias de jornal e livros científicos.


n      Função poética
n      centralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos criados pelo emissor. Afetiva, sugestiva, conotativa, ela é metafórica. Valorizam-se as palavras, suas combinações. É a linguagem figurada apresentada em obras literárias, letras de música, em algumas propagandas etc.
n      Função apelativa (ou conativa)
n      centraliza-se no receptor; o emissor procura influenciar o comportamento do receptor. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. Usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.


n      Função fática
n      centralizada no canal, tendo como objetivo prolongar ou não o contato com o receptor, ou testar a eficiência do canal. Linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.

n      Função metalingüística
n      Centralizada no código, usando a linguagem para falar dela mesma. A poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. Principalmente os dicionários são repositórios de metalinguagem.
n      Obs.: Em um mesmo texto podem aparecer várias funções da linguagem. O importante é saber qual a função predominante no texto, para então defini-lo.