GESTAR II CARIÚS -CE

GESTAR II CARIÚS -CE

terça-feira, 23 de março de 2010

Projeto: Leitura, escrita e produção - E.E.F. Silvetre Almeida Duarte - Canabrava

E.E.F SILVESTRE ALMEIDA DUARTE – CANABRAVA

PROGRAMA GESTÃO DE A APRENDIZAGEM ESCOLAR GESTAR II

Projeto: Leitura, escrita e produção







Apresentação



Trabalhar a leitura, escrita e produção de forma dinâmica ainda é um

desafio para as escolas públicas, por disporem de tão poucos recursos. E foi

pensando nisso que elaboramos um projeto que desse ao aluno a oportunidade de

ler e produzir por prazer e não apenas por uma simples rotina de sala de aula.



Justificativa



Um dos grandes desafios enfrentados pelos docentes atualmente é o

desestímulo dos alunos no que diz respeito à prática da leitura, escrita e

produção textual.

Com base nessa afirmação, pensamos em elaborar um projeto que viesse

despertar o hábito cotidiano da leitura e escrita de forma dinâmica e

prazerosa.



Objetivo Geral



Despertar o interesse dos alunos pela prática cotidiana de leitura,

escrita e produção textuais.



Objetivos Específicos



• Ler para verificar o que se aprendeu com a

finalidade de produzir para ler;

• Possibilitar o acesso ao acervo bibliográfico da

escola;

• Conhecer obras clássicas da literatura;

• Desenvolver habilidades de produção e escrita.





Metodologia



1- Apresentação

do projeto para os alunos;

2- Escolha das

obras;

3- Apresentação

da obra;

4- Distribuição

de livros;

5- Leitura –

iniciada na sala de aula e concluída em casa;

6- Roda de

conversa, sobre a obra;

7- Estudo da

obra através de uma ficha de leitura;

8- Apresentação

da ficha de leitura;

9- Análise da

obra;

10- Confecção de

um livro;

11- Divisão da

turma para apresentação da obra em forma de teatro.







Cronograma



AÇÕES RESPONSÁVEIS PERÍODO

* Apresentação do projeto;

* Escolha de obras;

* Distribuição de obras. Professores Outubro 2009

* Leitura;

* Roda de conversa;

* Estudo da obra;

* Ficha de leitura. Alunos 6° ao 9° Novembro 2009

* Culminância Alunos 1ª Semana de Dezembro 2009





A avaliação será realizada de forma contínua, de acordo com

a aprendizagem apresentada na realização de cada atividade desenvolvida ao

longo do bimestre.





Referências Bibliográficas



• Apostilas educom (Curso de Capacitação);

• Site: viva leitura;

• Revista Nova Escola.

PROJETO: LER CORRETO PARA ESCREVER CERTO

E.E.F JOÃO FRANCELINO SOBRINHO

E.E.F MARIO DA SILVA LEAL



PROJETO

LER CORRETO PARA ESCREVER CERTO





Problemática: Escritas errada e pouca leitura por parte dos alunos do Ensino Fundamental II.














Público Alvo: 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental


Duração do Projeto: 10 dias














Fundamentação Teórica:


Com o desejo de que os nossos alunos aprendam a escrever através do incentivo à leitura propomos um trabalho em que eles possam interagir a partir do trabalho em grupo e da socialização de suas atividades, pois segundo VYGOTSKY (1974, 1984), Interação social é origem e motor da aprendizagem e do desenvolvimento intelectual. Todas as funções no desenvolvimento do ser humano aparecem primeiro no nível social (interpessoal), depois, no nível individual (intrapessoal). A aprendizagem humana pressupõe uma natureza social específica e um processo através do qual as pessoas penetram na vida intelectual daquelas que as cercam. Este projeto foi motivado pelo desejo de ver nossos alunos despertarem e evoluírem na leitura e na escrita através de um processo dinâmico e gostoso de aprender, a interação.


Silviane Bonaccorsi afirma que os processos da leitura e escrita se desenvolvem e resultam da interação entre o conhecimento prévio e o adquirido na escola e em outros lugares em que aprendemos a ler o mundo. Nessa certeza, as atividades propostas contribuirão na reflexão da leitura, e na produção de novos conhecimentos utilizando a escrita.










Objetivo Geral: Aprender a escrever através da leitura correta de palavras contidas em diversos gêneros textuais.


Público Alvo: 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental Duração do Projeto: 10 dias






Objetivos Específicos:


 Recontar e reescrever gêneros ouvidos e/ou lidos;


 Criar textos coletivos através de figuras;


 Dramatizar textos estudados;


 Ler livros paradidáticos;


 Confeccionar cartazes e/ou murais e textos ilustrados;


 Recortar e identificar gêneros textuais;


 Atribuir gêneros textuais aos grupos e interagir nas divisões e apresentações de atividades;


 Induzir o aluno a perceber que a leitura é o ponto de partida para melhorar a escrita.










METODOLOGIA






 Trabalhar com as turmas os gêneros textuais;


 Divisão das turmas em equipes;


 Atribuição de um gênero a cada grupo;


 Simulação da leitura através de peças teatrais com pessoas e/ou fantoches;


 Interação dos grupos com os expectadores durante a socialização de atividades;


 Dinâmicas para estimular a oralidade;


 Leitura de livros paradidáticos;


 Recortes para identificação dos gêneros textuais;


 Recontagem e reescrita de gêneros ouvidos e/ou lidos;


 Criação de textos coletivos através de gravuras;


 Confecção de cartazes e/ou murais;


 Criação de texto ilustrado.




RECURSOS UTILIZADOS
 Professores de Língua Portuguesa;


 Alunos do 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental;


 Funcionários que ajudem no empréstimos dos livros paradidáticos, revistas, livros, etc;


 Cenários teatrais;


 Fantoches;


 Biblioteca;


 Computador;


 TP4 e AAA4 - Gestar II;


 TP6 e AAA6 – Gestar II;


 Revistas, jornais;


 Lápis e/ou caneta;


 Lápis de cor e/ou giz de cera;


 Impressora;


 Papel Ofício;


 Cartolina,cola e tesoura;


 Microssister.










AVALIAÇÃO






Por meio da observação de cada atividade realizada, da participação coletiva e do desempenho das turmas nas apresentações das histórias criadas individualmente e dramatizadas.


Também será observada a compreensão dos gêneros textuais lidos, bem como o nível de interesse na formação de bons leitores.






BIBLIOGRAFIA






 BASTOS, Eliabeth Soares. SILVA, Carmen Granja da. SEIDEL, Suzana. FIORENTINI, Leda Maria Rangearo. Introdução à Educação Digital. Brasília – 2008.


 http://www.cerebromente.org.br/n08/mente/construtivismo/construtivismo.htm


 http://www.euniverso.com.br/Psyche/Psicologia/geral/aprendizagemvygotsky.htm


 http://netpage.estaminas.com.br/mines/semint.htm


 BARBATO, Silviane Bonaccorsi; Alfabetização e Escolarização na Vida Adulta. Participação 4: 45-52, 1999.


 FOUCAMBERT, J. A Leitura em questão. Porto Alegre,RS: Artes Médicas, 1994.



AGENDA DA 11ª OFICINA - VARIANTES LNGUÍSTICAS


PREFEITURA MUNICIPAL DE CARIÚS – CE

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR –II

AGENDA DE TRABALHO DA 11ª OFICINA – VARIANTES LINGUÍSTICAS:

DIALETOS E REGISTROS

UNIDADES 01 E 02 DO TP1

DATA: 09 /03/2010






08h00min: Acolhida – slide”


08h15min: Discussão e comentários dos pontos mais relevantes das unidades estudadas.


08h45min: Socialização dos relatórios reflexivos sobre o Avançando na Prática.


09h45min: Dinâmica de divisão de grupos.


09h50min: Desenvolvimento e apresentação de atividades em grupos


11h20min: Avaliação do encontro.


11h40min: Introdução das unidade 04 do TP1 - INTERTEXTUALIDADE.


12h00min: Encerramento e frequência.







11ª OFICINA VARIANTES LINGUÍSTICAS

11ª Oficina

TP1 UNIDADES 01 E 02
LINGUAGEM E CULTURA 


VARIANTES   LINGUÍSTICAS



Registros


Norma culta


Produção de cordel


Produção de paródias


Dramatização


Simulação de discurso


Dinâmica de divisão de grupos


Dinâmica de avaliação


Os principais dialetos do Português.

O dialeto culto é o de maior prestígio por ser usado em situações de maior formalidade.


O popular de menor prestígio usado em situações coloquias e que exigissem menor formalidade.

As variações da língua são de duas ordens:1- as variantes comuns a um grupo, chamadas dialetos;
2- as variantes do uso de cada sujeito, na situação concreta de interação, chamadas registros.

As línguas variam de região para região, de grupo social para grupo social, de situação para situação.
VARIANTE GEOGRÁFICAS:

são variantes deste grupo:dialetos regionais, dialeto rural, dialeto urbano

VARIANTES SOCIAIS ( OU SOCIOCULTURAIS
 
a) Variante de classe social: língua popular e língua culta. “ O CONHECIMENTO DOS DOIS DIALETOS

b) Variantes de sexo: língua dos homens e língua das mulheres.

c) variantes de idade: língua das crianças, língua dos adultos, língua da juventude .

O QUE É NORMA ?

É a forma de cada grupo usar a sua língua.



Linguagem popular, linguagem literária, linguagem erudita, linguagem vulgar, etc.


“A norma é realização coletiva do sistema”.



 
Norma Padrão X Norma culta

 

Idioleto X Dialeto


 
Linguagem formal
X

Linguagem “ColoquiaL



( CULTO E POPULAR) PERMITIRÁ AO ALUNO TER RESPEITO PELAS VARIEDADES LIGUISTICAS DE SEUS COLEGAS E COMPRENDER O SEU MUNDO E O DOS OUTROS “

11ª OFICINA LÍNGUA CULTA E LÍNGUA COLOQUIAL

LÍNGUA CULTA E LÍNGUA COLOQUIAL



Já vimos que, convencionalmente, considera-se como “correta” a língua utilizada pelo grupo de maior prestigio social. Essa é a chamada língua culta, falada escrita, em situações formais, pelas pessoas de maior instrução. A língua culta é nivelada, padronizada, principalmente pela escola e obedece à gramática da língua-padrão.


A língua coloquial, por outro lado, é uma variante espontânea, utilizada, mas relações informais entre dois ou mais falantes. É a língua do cotidiano, sem muita preocupação com as normas. O Falante, ao utiliza-la, comete deslizes gramaticais com freqüência considerável. Outra característica da língua coloquial é o uso de constantes de expressões populares, frases feitas, gírias etc. Fazendo uma comparação entre a língua culta e a língua coloquial, é possível constatar que, em certos aspectos, as diferenças entre as duas são bastante evidentes, mas, em outros, os limites não são tão claros, ficando difícil, nesses casos, definir uma “fronteira” entre o que é culto e o que é coloquial.


No quadro que segue, estão as diferenças que mais facilmente podem ser observadas:


USO COLOQUIAL/POPULAR USO CULTO


Pronuncia mais descuidada de certas palavras e expressões: nóis, oceis, tá bão, num vô, num quê Maior cuidado com a pronúncia: nóis, vocês, está bom, não vou, não quer.


Não utilização das marcas de concordânci.a Ex: Os meninos vai/vão bem. Uso regular da forma nós.


Uso constante de a gente no lugar de nós. Raro uso dessas expressões.


Mistura de pessoas gramaticais. Ex: Você sabe que te enganam. Uniformidade no uso das pessoas gramaticais.Ex: Você sabe que o enganam. Tu sabes que te enganam.


Uso “livre” da flexão dos verbos. Ex: Se ele fazer; enganam. Utilização da flexão verbal conforme as normas gramaticais. Ex: Se ele fizer, se ele puser.


Uso de gírias. Não utilização de gírias.






De Pau-Brasil


Oswald Andrade


Vício na fala:






Para dizerem milho dizem mio


Para melhor dizem mió


Para pior pió


Para telha dizem teia


Para telhado dizem teiado


Pronominais:






Dê-me um cigarro


Diz a gramática


Do professor e do aluno


E do mulato sabido


Mas o bom negro e o bom branco


Da Nação Brasileira


Dizem todos os dias


Deixa disso camarada


Me dá um cigarro






Estou preocupado. (norma culta)


Tô preocupado. (língua popular)


Tô grilado. (gíria, limite da língua popular)



A oralidade na sala de aula - 11ª OFICINA - VARIANTES LINGUÍSTICAS

PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR –II



ATIVIDADE DO TP1 UNIDADES 01 E 02


A oralidade na sala de aula


Muitos alunos têm dificuldade de escrever pelo fato de o fazerem como falam. Por isso, a escola deve trabalhar a oralidade, mostrando as diferenças e semelhanças entre estas duas modalidades lingüísticas, fala e escrita.


O educando precisa saber que para a língua falada, não existe uma gramática pronta e que há diferenças léxicas na constituição de textos falados e de textos escritos, uma vez que a escrita possui palavras mais longas, um vocabulário mais variado e mais adjetivos atributivos.


Além disso, segundo Fávero (1999), professor deve reforçar a noção de que a interação da fala é face a face e da escrita é à distância, por isso a fala não é previamente planejada e a escrita sim. A escrita pode ser revisada e a fala não admite apagamento, ao se escrever podem ser feitas consultas e ao falar não. A fala mostra seu processo de criação e a escrita mostra o resultado.


SUGESTÕES PARA O TRABALHO COM A ORALIDADE EM SALA DE AULA


É importante ressaltar que os estudos gramaticais não devem ser abandonados. Pelo contrário, precisam ser trabalhados de forma a ampliar a capacidade comunicativa do aluno. Para isso, o professor deve partir da produção e da recepção de textos, porque é no texto que as palavras ganham sentido. O texto dá ao aluno um panorama geral da língua em funcionamento e não um panorama fragmentado.


As sugestões de atividades que seguem privilegiam o trabalho com textos, embora não se deva esquecer de que o trabalho com a gramática teórica, segundo Travaglia (2001), deve ser utilizado como um recurso a mais no desenvolvimento da capacidade comunicativa do aluno. Para o autor, o conhecimento da gramática teórica é importante, já que permite ao aluno conhecer a língua como uma instituição social.


A visão corrente em relação à concordância verbal é que quem não a domina, não domina o padrão culto da língua. Porém, até pessoas cultas, ao falarem, deixam de empregar, por vezes, regras de concordância de verbal. Como já foi dito, o aluno precisa reconhecer que há diferença entre a fala e a escrita e que a falta de concordância verbal nem sempre é aceita, principalmente na escrita.


1) Reflita a respeito da música “Inútil” interpretada pela banda “Ultraje a rigor”, respondendo às questões abaixo:














Inútil


A gente não sabemos escolher presidente


A gente não sabemos tomar conta da gente


A gente não sabemos nem escovar os dente


Tem gringo pensando que nóis é indigente


(Refrão)


Inútil


A gente somos inútil


A gente faz carro e não sabe guiar


A gente faz trilho e não tem trem pra botar


A gente faz filho e não consegue criar


A gente pede grana e não consegue pagar


(Refrão)


A gente faz música e não consegue gravar


A gente escreve livro e não consegue publicar


A gente escreve peça e não consegue encenar


A gente joga bola e não consegue ganhar


a) Há nessa música alguma ocorrência inadequada em relação ao padrão culto da língua? Justifique:


b) Há nessa música particularidades em relação à concordância do verbo. Qual a intenção do autor ao utilizar esse recurso?


c) A música “Inútil” se aproxima da língua falada. Justifique essa afirmação.


d) Reescreva essa letra, transformando-a no padrão culto da língua.


e) Ao realizar a transformação, a mensagem da música perdeu seu significado? Justifique.


2) O texto que segue se refere a sujeitos no plural, reescreva-os fazendo referência ao sujeito no singular. Faça as alterações necessárias.


Ônibus de torcedores, vindos principalmente do Rio de Janeiro, serão fiscalizados pela Polícia Militar e poderão ser apreendidos se forem encontrados fogos de artifício, armas, bebida alcoólica, drogas, paus ou bambus. Os integrantes das caravanas serão levados para a 93ª DP e impedidos de assistirem ao Fla-Flu de hoje à noite, no Estádio da Cidadania.


Pelo critério armado pela PM, os primeiros ônibus a deixarem a cidade serão os alugados pela torcida que sair vencedora do clássico. Meia hora depois partem os ônibus dos perdedores.


(Diário do Vale, 21/09/2005).










3) O texto que segue é a reprodução da língua falada. A fala coloquial, por vezes, apresenta a não concordância verbal. Observe no texto abaixo as inadequações no que se refere a esse aspecto e faça as devidas correções.


Tava tendo um baile na pracinha


Daí veio dois homens de carro


E chegou uma moto e bateu no carro


Os cara da moto caiu e teve fratura


Daí levaram os homens pro médico


Após esses exercícios, o professor deverá explicar que os indivíduos no uso da fala coloquial, tendem a não fazer a concordância do verbo. Entretanto, um texto escrito na modalidade formal não admite esse fenômeno.


Os erros de pontuação são bastante freqüentes e acarretam problemas de compreensão do texto. O papel do professor é levar o aluno a entender que o uso inadequado da pontuação pode prejudicar o sentido do texto. Na fala, a pontuação é representada pela pausa na respiração e entonação da voz.


Selecionar uma notícia de jornal e a copiar sem usar sinais de pontuação. Trocar as notícias com seus colegas, ou seja, pontuar a notícia do outro. Em seguida, comparar o texto redigido com o original e observar as diferenças e os motivos pelos quais utilizaram ou não determinado sinal de pontuação.


Os erros mais freqüentes de ortografia são os de identificação entre fonemas e letras; os decorrentes da influência do aluno (subjetivo) e os decorrentes do modo de pronunciar as palavras. A ortografia faz parte de uma convenção, os países que falam o mesmo idioma se reúnem e decidem como serão grafadas as palavras por meio e uma convenção ortográfica. Na elaboração de um texto, que tem objetivo de seguir a norma culta, a não observação da ortografia correta diminui a credibilidade do redator. Sendo assim, é importante que o trabalho com a língua portuguesa também vislumbre tarefas que colaborem para a sedimentação das regras ortográficas em benefício da boa comunicação.


1) Reescreva o texto que segue, eliminando a grafia inadequada de acordo com a modalidade culta da língua.






Era uma vez um robo que se chamava pinoque.


Um dia um homem comesou a tamformar um pinoqueo que seria seu filho querido. ia da uma dedicasão para ele ele foi a escola estuda.


E seus amigos comesou a ri dele cassou dois amigo na rua e covidou ele para ir para um cinema. Seu pai falou com ele nais ele não obedeseu falou netira seus nariz queceu.


Ele nunca mais falou netirar virou uma pessoa e seu amigo comesou a gosta dele.


Embora saibamos que, de acordo com Koch e Travaglia (2002), a coesão não garante a coerência, esse também constitui um aspecto importante para o processamento adequado do texto, ou seja, para que ele seja compreendido. Isso se deve ao fato de a coesão estar relacionada à clareza das idéias. Sendo assim, é relevante que se trabalhem atividades que levem os alunos a refletirem sobre os conceitos de coesão e de coerência e a evitarem alguns erros comuns na redação de textos, como a existência de orações incompletas e sem conexão; escolha inadequada de elementos de ligação; ambigüidade de referência anafórica. Observemos a sugestão que segue:


1) Reescreva o texto abaixo com a finalidade de torná-lo mais objetivo. Para isso, elimine as redundâncias, pontue-o e reordene-o, se necessário.


Observação: caso existam erros ortográficos, eles poderão também ser corrigidos.


CONCLUSÃO


Diante do que foi apresentado, pode-se concluir que o ensino tradicional tende a trabalhar apenas com a modalidade culta escrita da língua, não considerando a língua falada. Para isso, utiliza frases soltas, desconsiderando a situação comunicativa. Já a Lingüística Aplicada valoriza o trabalho com o texto e com as diversas variedades lingüísticas, tornando o estudo gramatical uma prática textual-discursiva, o que facilita a compreensão e a utilização adequada da língua.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


BAGNO, Marcos. Português ou brasileiro? Um convite à pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Parábola, 2004.


TEXTO RETIRADO DE UM SITE  E ADAPTADO PARA A OFICINA DO GESTAR II

ATIVIDADE DA 11ª OFICINA VARIANTES LINGUÍSTICAS - CARTA DO ALFREDÃO

Leia a carta do Alfredão e discuta o problema de comunicação que houve. Porque os interlocutores não partilhavam o mesmo código.


Alfredão é um rapaz simpático, sociável e adora viajar. Numa de suas viagens ao interior, um inesperado acidente com o carro, obriga-o a ficar no mato. Por sorte, um fazendeiro socorreu-o, dando-lhe abrigo. Com o auxílio do fazendeiro, Alfredão pôde retornar à sua cidade. Já em casa, o moço felicíssimo pela ajuda que recebera, resolveu agradecer ao fazendeiro, através da seguinte carta:


Carta do Alfredão:







“Paz e amor, bicho...você me amarrou na sua cara legal, muito barra- limpa. Achei jóia sua, quando sacou que eu estava na pior, com minha máquina transando no meio do mato, dentro daquele breu. O envenenamento do meu carango sempre me deixa baratinado e você ligou bacana, levando-me para o seu habitat. No dia seguinte, com colher de chá que você me deu com o seu trator, consegui emplacar no asfalto e batalhar firme uma carona até conquistar a metrópole.


Como não pudemos transar melhor, espero você para vir moitar uns dias comigo em minha lona legal, onde poderemos curtir fino papo com a turma ou transar com as doidonas das motocas, com suas calças apertadas e blusas transparentes. Você poderá ir comigo para uma discoteca ou um inferninho e tenho certeza, adorará a onda do travoltismo.


Curtiremos um som jóia ou sacaremos umas minas no asfalto, para um programa bem legal. Fique na minha, você vai gamar.


Do chapa, Alfredão




Resposta do Bertolino:

Senhor Alfredão,



Não entendi bulhufas de sua carta, é muita confusa e estou muito aborrecido por você começar me chamando de bicho, quando fui seu amigo sem o conhecer. Além do mais, devo dizer-lhe que sou macho pra burro. Se quiser experimentar, volte aqui, seu cachorrão. Não amarrei você em coisa alguma o que fiz foi tratá-lo como gente civilizada. Se você achou alguma jóia aqui, deveria ter entregue à dona da casa. O que você praticou é caso de roubo. Outra coisa errada a sua, não tirei você de nenhum breu. Isso aqui não existe. Acho que você está meio tantã. Também não lhe dei nenhuma colher de chá. Se por acaso você levou alguma coisa, que e pelo que eu senti, é costume em você, pode ficar com ela de recordação.


Gostaria de saber quem foi o cretino que jogou veneno no seu carro, pois se foi algum empregado meu, vou mandá-lo embora. Aqui tem curtume e não vou sacrificar minhas aves para dar o papo você. Quanto a ir para o inferno com você, pode ir sozinho. Sou muito religioso, inferno é feito para gente igual a você. O tal de negócios de minas e jóias não serve para mim. Nunca tive gosto nem tempo para bancar o garimpeiro. Também não sou marinheiro e não entendo de ondas.


Olha, moço, eu aqui sou muito conhecido e respeitado por todos. Pelo Juiz, pelo Padre, por políticos e pelo povo. Nunca alguém me chamou de bicho ou por outro nome de animais. Vê se me respeita, moço.






Bertulino





FOTOS DA ATIVIDADE EM GRUPOS DA 10ª OFICINA

FOTO DO AVANÇANDO NA PRÁTICA - 10ª OFICINA

10ª Oficina Revisão e edição de textos

10ª Oficina

TP1 UNIDADE 03

TP6 UNIDADE 23


TEXTO

REVISÃO E EDIÇÃO
 
CONTEÚDOS TRABALHADOS

Conceito de texto
Texto ilustrado


Texto oral


Texto verbal


Texto coletivo


Estratégias de revisão de texto

TEXTO: é toda e qualquer unidade de informação, no contexto da enunciação.



O texto pode ser oral ou escrito, literário ou não literário,verbal e não- verbal.

"Nas curvas do teu corpo capotei meu coração.”
A – Você considera que essa frase constitui um texto? Justifique.

B – Que características ou recurso usado pelo autor chamou sua atenção nessa frase?


A edição é a etapa em que se revisa mais uma vez o texto para produzir a última versão. Nesta etapa, há uma apropriação diferenciada da noção de audiência, de suporte, coerência e coesão. Fazem- se os últimos retoques, verificando-se a forma, inclusive de ortografia e pontuação, etc.



Se, por exemplo, existe alguma dúvida quanto à organização de dado trecho do texto, o autor é capaz de definir enquanto escreve ou no processo de revisão uma questão como “isto não está claro, não é suficiente”, o que o levaria a “reelaborar de forma mais clara”.



A última etapa do processo de composição, denominada edição, envolve os reajustes finais visando à acuidade: é a hora de polir mais uma vez aspectos de coesão e coerência, a pontuação, a ortografia segundo as convenções estabelecidas.



Procedimentos de que ajudam o aluno a verificar o texto durante a revisão:







Frases de avaliação:


a) as pessoas não vão entender por que é importante;


b) as pessoas podem não acreditar nisso;


c) as pessoas não vão se interessar muito por esta parte;


d) eu acho que poderia dizer isto de forma mais clara;


e) as pessoas vão se interessar por esta parte;


f) isto está bom;


g) esta é uma frase útil;


h) estou fugindo do assunto principal;


i) até mesmo eu estou confuso com o que quero dizer;


j) isto não soa bem.


Frases diretivas:



a) vou deixar assim mesmo;


b) vou tirar essa parte do texto;


c) vou dar um exemplo;


d) vou escrever esta parte de outra forma;


e) vou dizer mais coisa sobre isso;


d) vou escrever com outras palavras

Na revisão e edição os alunos fazem o movimento de:



planejar( avançar na produção do texto, criando, prevendo, antecipando;


revisar (verificar o que ocorreu, comparar e julgar). EX.“isto não está claro, não é suficiente”, o que o levaria a “reelaborar de forma mais clara”.
ATIVIDADE

 
Leitura do Ampliando nossas referências,páginas 122 e 123.



Criar, planejar, produzir e revisar um texto.ver desenvolvimento em anexo.

AVALIAÇÃO DA OFICINA

PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR –II

AVALIAÇÃO DA 10ª OFICINA – TEXTO, REVISÃO E EDIÇÃO.

TP6 UNIDADE 23 E TP1 UNIDADE 03




Caro cursista, como você avalia esta oficina?



Conteúdo: suficiente ( ) insuficiente ( ) regular ( )

Justifique. _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________



Metodologia: suficiente ( ) insuficiente ( ) regular ( )

Sugestões:

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________



A atividade desenvolvida irá contribuir para o seu trabalho em sala de aula? Sim ( ) ou não ( )

Justifique.

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

ATIVIDADE : AVALIAÇÃO, REVISÃO E REESCRITA 10ª OFICINA

PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR –II




ATIVIDADA DA 10ª OFICINA


TEMA: Avaliação, revisão e reescrita.





Objetivo: criar, planejar, produzir e revisar um texto.


Conteúdo: Produção de texto.





Desenvolvimento da atividade:


a) escolha um colega para trabalhar com você.


b) recorte de revista ou jornal cinco imagens


1. Uma mulher


2. Um homem


3. Uma criança


4. um objeto (cadeira, caneta, sapato, bolsa, carro, etc.)


5.Uma paisagem ou ambiente (casa,apartamento, escritório, quarto, etc.)

 

c) Agora organize as imagens sobre a mesa e determine uma ordem para as figuras. Em seguida, comece a inventar uma história a partir da primeira figura.


Atenção! Você relacionar as idéias à imagem seguinte. Quando as cinco imagens fizerem parte da história da dupla, vocês deverão criar um título para o texto.





Agora que a dupla finalizou a produção, vocês deverão ler o texto atenciosamente e em voz alta para observar se há alguma informação fora do lugar ou excesso de palavras ou se o texto está confuso. Termine a primeira leitura de revisão, troque de texto com outra dupla e faça a leitura de revisão deste.

 

Como você irá revisar o texto do colega, e este deverá reescrevê-lo depois das suas sugestões, será mais fácil utilizar uma legenda de correção coletiva, igual para toda a turma.

 

Com a legenda de correção que está em anexo, todos da sala poderão sinalizar aos autores as deferentes observações realizadas na revisão do texto.

ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL DA DÉCIMA OFICINA

PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR –II

ATIVIDADA DA 10ª OFICINA

TELEFONE SEM FIO

Consiste em um curto texto que o professor fala ao ouvido do primeiro aluno do círculo; este se encarrega de contar ao ouvido do segundo e assim sucessivamente, até que todos estejam a par do fato. O último aluno deve narrar como a história chegou até ele e os colegas devem estabelecer comparações com o que ouviram. Após os comentários, pode-se sugerir a proposta de produção: recontagem, relação com um fato semelhante, mudança de final...






TEXTO COLETIVO






Grupos de quatro alunos, cada um deve iniciar um texto qualquer. A cada 02 minutos vocês devem trocar as folhas e o colega continua o texto que começou a escrever na folha que o colega lhe passou. . O resultado é que os textos ficarão bastante engraçados e até ilógicos. Leiam os textos em grupo e escolher um para apresentar à classe toda. Os alunos depois devem organizar os textos que iniciaram de forma coerente.






OBS: Essa dinâmica também pode ser feita com desenhos e no final o aluno verá se foi realmente o que imaginou do seu desenho.






TEXTO ILUSTRADO






Usando uma cartolina, revista para recorte, cola e tesoura, vocês podem criarem um belo texto ilustrado. Colem as figuras de acordo ao tema e em seguida apresentam oralmente seu texto ilustrado... É muito gratificante essa dinâmica e desenvolve a oralidade dos alunos.



TEXTO COLETIVO ATRAVÉS DE FIGURAS



a) escolha um grupo para trabalhar com você.


b) recortem de revista ou jornal, cinco imagens:


1. Uma mulher


2. Um homem


3. Uma criança


4. um objeto (cadeira, caneta, sapato, bolsa, carro, etc.)


5.Uma paisagem ou ambiente (casa,apartamento, escritório, quarto, etc.)






c) Agora organize as imagens sobre a mesa e determine uma ordem para as figuras. Em seguida, comece a inventar uma história a partir da primeira figura.


Atenção! Você relacionar as idéias à imagem seguinte. Quando as cinco imagens fizerem parte da história do grupo, vocês deverão criar um título para o texto.

AGENDA DA 10ª OFICINA REVISÃO E EDIÇÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE CARIÚS – CE



SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO


PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR –II


AGENDA DE TRABALHO DA 10ª OFICINA – TEXTO, REVISÃO E EDIÇÃO.


UNIDADE 23 DO TP6 E UNIDADE 03 DO TP1


DATA: 23 /02/2010






08h00min: Acolhida – slide” Vocabulário”


08h15min: Discussão e comentários dos pontos mais relevantes das unidades estudadas.


08h45min: Socialização dos relatórios reflexivos sobre o Avançando na Prática.


09h45min: Dinâmica de divisão de grupos.


09h50min: Desenvolvimento de atividades em grupos.


11h20min: Avaliação do encontro.


11h40min: Introdução das unidades 01 e 02 do TP1.


12h00min: Encerramento e frequência.

Projeto Leitura E.E.F Amaro Batista - São Bartolomeu

E .E.F AMARO BATISTA DA CUNHA – SÃO BARTOLOMEU



Projeto Gestar II






Tema: Leitura


















Equipe:


Francisca Francineide Lopes de Aquino


Ana Salvina da Silva de Oliveira


Maria Neide de Oliveira


Maria Neide Juca Félex


Maria Sandra Alves Francelino










Tema: Leitura


Delimitação do tema:


Trabalhos leitura de textos com os alunos de 6º ao 9º na região de a compreensão de são Bartolomeu






Justificativa:


A prática de leitura na escola consiste um objeto de aprendizagem significativa e, para que faça sentido do aluno, as leituras devem ser prazerosas, havendo diversidade de textos, sendo estimulados a compreender que ler é uma atividade indispensável à vida.






Fundamentação teórica:


A palavra leitura significa ato ou efeito de lermos também arte de decifrar em texto, seguindo um critério, assim diz o dicionário Aurélio.


De acordo com a Enciclopédia Einoude é um conjunto de práticas que regem as formas de utilização que a sociedade, particularmente através da instituição escolar, faz dele. É imprescindível que a leitura em sala de aula obedeça a uma rotina diária, entretanto trabalhando com caminhos diversos para que a mesma se torne uma atividade prazerosa, criativa e que extingue o aluno a pensar, buscar e descobrir novos horizontes.


Segundo GERALDI, J. W. Linguagem e ensino, os textos além de informar, pretendem discutir posições e sugerir caminhos. Por isso, ele é tão importante. A expressão “um ato de linguagem nunca se repete, e cada interação tem uma unidade de informação, ou de significação, para os interlocutores” no TP1 – Linguagem e cultura parte 1, define bem o esboço que a leitura ocupa na vida do ser humano, teoria também definida por WALTY, I – etc ou outros tipos de textos, modos de leitura.


Baseado na Teoria: UMA PSICOLOGIA/PSICANALISE, o ato de ler é motivado por um desejo, e ao mesmo tempo, atravessado pelo inconsciente. Isso significa que o leitor não controla todas suas ações; antes investem no texto seus medos, suas angustias, suas fantasias, suas esperanças.


Na teoria “UMA PEDAGOGIA”, o desenvolvimento das habilidades de leitura no processo ensino-aprendizagem faz parte não só do cotidiano das escolas, como também da vida do cidadão em sociedades letradas e envolve sempre a escolha de uma trajetória. Perante esta afirmação podemos compreender que enquanto vivemos podemos desenvolver nosso universo textual com ajuda de outros leitores, num incessante processo de troca.


Vários são os técnicos em relação à leitura. Como diz PAULINO, Graça El all. Tipos de textos, modos de leitura, várias abordagens se apresentam historicamente definidas, dependendo, pois, de época e da sociedade em que estão produzidos. Nesse sentido, é importante considerar algumas modalidades da pratica de leitura em tempos e espaços diversos.


Objetivo geral:


Desenvolver a compreensão dentro da leitura de textos.


Objetivos específicos:


 Estimular a leitura, usando a linguagem para melhoria na qualidade de suas relações com o mundo;


 Conhecer e respeitar as diferentes variedades lingüísticas;


 Proporcionar ao aluno uma aprendizagem associada a realidade que o cerca;


 Interessar-se pela leitura como fonte de informação, aprendizagem, lazer e artes;


 Capacitar o aluno para ler com compreensão os diversos tipos de textos que circulam socialmente.


Conteúdos:


 Bilhetes;


 Cartas;


 Convites;


 Poesias;


 Relatórios;


 Contos;


 Músicas.


Metodologia:


 Apresentação de textos diversos;


 Dinâmicas que estimulem a compreensão textual;


 Motivar os alunos através de desenhos, figuras, imagens, cartazes e murais;


 Identificação de gêneros textuais;


 Produção de contos baseado em experiências e/ou fatos vivenciados;


 Estimular os alunos a se expressar livremente.






Recursos pedagógicos:


 Papel madeiro, A4, jornal, veludo e laminado;


 Cartolina;


 Pincel, cola, lápis de cera, giz;


 Jornais e revistas;


 Dicionários;


 TV, CD e DVD.


Cronograma:


1 mês (11 de fevereiro a 11 de março)


Avaliação:


 Participação nas atividades;


 Criatividade;


 Produção literária;


 Leituras e interpretações.


Referência bibliográfica:


FREIRE, P. A importância do ato de ler. 21ª Ed. São Paulo: Ática, 2001.


PAULINO ET alei. Tipos de textos, modos de leitura. Belo Horizonte: Formato 2001.


CUNHA. M. A. A. Mergulhando na leitura literária: propostas de experiências para o Ensino Fundamental. Belo Horizonte, SEE/MG, 2001 (2 volumes).



PROJETO LENDO, RELENDO E TRANSFORMANDO A LEITURA - ESCOLA NOSSA SENHORA AUXILIADORA

Escola de Ensino Fundamental Nossa Senhora Auxiliadora


Projeto



Lendo, relendo e transformando a leitura

















Micheline Gomes de Melo.










Cariús, outubro de 2009






Justificativa


Observei durante os meus anos de magistério que o raro interesse dos discentes pela leitura é um dos problemas que causam o analfabetismo funcional. Eles decifram as letras, mas poucos conseguem ir além: interpretar, recriar e transformar.


Este projeto foi criado na tentativa de experimentar uma metodologia que promova o envolvimento dos alunos com a leitura, fazê-los redescobrir o prazer em ler e transformá-la de acordo com a criatividade e as suas experiências.


Baseado na teoria de Richard Bamberger, “A leitura foi outrora considerada simplesmente um meio de receber uma mensagem importante. Hoje em dia, porém, a pesquisa nesse campo definiu o ato de ler, em si mesmo, como um processo mental de vários níveis, que muito contribui para o desenvolvimento do intelecto”; “A leitura é um dos meios mais eficazes de desenvolvimento sistemático da linguagem e da personalidade. Trabalhar com a linguagem é trabalhar com o homem.”


Espera-se que no decorrer da aplicação desse projeto os alunos apresentem uma notável diferença no seu processo de leitura e escrita. Que avancem os anos posteriores preparados para obter um nível adequado nas avaliações externas.


Público alvo: Alunos dos 7° anos A e B da escola de ensino fundamental Nossa Senhora Auxiliadora.






Objetivo Geral


Promover meios para o desenvolvimento dos discentes, ao longo do ano letivo, capacitando-os para que possam interpretar, recriar e produzir através de novas experiências; conduzindo-os ao prazer pela leitura.


Objetivos específicos


• Capacitar o educando para criar suas próprias estratégias de leitura;


• Compreender o texto e utilizar a criatividade para recontar oralmente


O que foi lido;


• Observar e apreender características textuais como: tipologia, gênero, espaço, tempo, personagens...


• Vivenciar a leitura, recriando criativamente a interpretação do que foi lido.


• Ler por prazer






Conteúdos


Contos


Poemas





Metodologia




O gênero conto já é contemplado no livro didático do 7° ano, sendo trabalhado de acordo com o plano de curso. As atividades descritas em seguida serão complementares e desenvolvidas para alcançar os objetivos almejados nesse projeto.


Como primeiro passo será selecionado pela professora, na biblioteca da escola, livros de contos sobre diversos assuntos. Depois de separados, serão levados para sala e apresentados para os alunos, onde poderão escolher por identificação o livro que queiram ler. Será dado um prazo para leitura e devolução do livro, sendo que durante esse tempo terão que se reunir em grupos para discussão da leitura do livro escolhido.


Na apresentação, terão que recontar a história que leu para os demais colegas e depois apresentar suas conclusões sobre a leitura. Posteriormente precisarão preencher uma ficha de leitura.






Da mesma forma, o gênero poema também é trabalhado no livro didático.


Atividades:


1- A professora selecionará livros de poemas que serão levados para sala e apresentados para os alunos, onde poderão escolher o livro por identificação.


2- Será dado um prazo para leitura e devolução do livro, sendo que durante esse tempo escolherão um poema para representar na sala.


3- A cada semana, a professora deve conferir o andamento das apresentações e dar sugestões sobre os trabalhos.


4- A culminância será realizada através de sarau.




Cronograma


AÇÕES/MESES OUT NOV DEZ


SELEÇÃO DOS LIVROS X


ESCOLHA DOS LIVROS X


APRESENTAÇÕES X


AVALIAÇÃO X






Recursos


Livros paradidáticos;


Pincel p/ quadro;


Lousa;


Som;


Cartolina;


Pincéis;


Tv;






Bibliografia


BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. São Paulo: Ática,1988, p. 10.


CURY, Augusto. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de janeiro: Sextante, 2008.






Avaliação


Será observado o desempenho do aluno durante todo o processo, desde a entrega do livro até a apresentação. Também contará a criatividade, o desenvolvimento da leitura e a capacidade produtiva.